“Se arrumar ou não”

A comunicação nas redes sociais nem sempre são claras. Nem o que se “compartilha” nem o que se responde (o famoso curtir). Na maioria das vezes as pessoas compartilham textos e frases sem nem uma pequena demonstração do que ela própria acha daquilo. E quem curte mesmo assim, não se sabe se curtiu porque concordou ou porque achou ridículo.

Hoje o Einstein esteve na pauta. Reza a lenda que sua mulher o mandou trocar de roupa pra esperar um amigo e ele respondeu que se o amigo o quisesse ver o veria daquele jeito e se quisesse ver suas roupas que olhasse no armário.  Nenhuma pista do que achou disso minha querida amiga. Como posso curtir se não sei a opinião dela. E se eu curtir assim mesmo, estarei dizendo indiretamente “Que sujeito mal humorado” ou então “verdade, dane-se o amigo”  ou simplesmente estarei achando graça???

Nossas vovós da Confraria de São Paulo fazem parte de um grupo que uma vez por mês se reúne para estudar algum assunto interessante. Eis aí uma sugestão. Os próprios impasses do curtir, o comportamento do Einstein ou a própria questão do “se arrumar ou não”.

Já adiantando minha opinião no caso de ficar mais apresentável, acho que é no mínimo simpático. A limpeza, o bem estar, a arrumação, o enfeite, o capricho e a atenção, são uma demonstração que estamos felizes e que queremos melhorar o ambiente ou si próprio para agradar à alguém e lhe dizer o quanto é especial. Ou, pelo menos fazer de conta. Não é por estas e outras que somos chamados de seres racionais? Só lógica é uma chatice …

Bom dia queridos!!

Vovó Rita

 

 

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