Doce criatura tão sensível e querida! Saudades….Saudades de seu afago em meus pés nas noites em que via televisão com ela e conversando colocava meus pés em seu colo para desfrutar de suas mãozinhas franzidas, delicadas e quentinhas…. Saudades das bergamotas descascadas que me oferecia pra eu não ficar com cheiro….Saudades das melancias picadinhas… Saudades dos dias em que sabia que eu estava com vontade de comer bolo e me chamava pra ajudar a fazer…Saudade do bolinho de carne moída, carne assada e macarrão e da galinha ao molho pardo. Saudade do vai e vem de toda a família em sua casa, das traquinagens dos primos reunidos..Das brincadeiras de cozinhado com FT no quintal (ah..isso era com o vô Lopes….., de fazer boi de mamão pra brincar pelas ruas (lembras Dete?)….de brincar de barco dentro de enormes caixas com folhas ao redor como se fossem peixes. De fazer barquinho de papel e jogar nas águas correntes do meio fio em dia de chuva..De esperar às 3 da tarde pra poder tomar um banho de mar….Saudade de todo o ponto de referência que nos torna mais unidos e felizes. Que eu consiga ser como você vó querida!
Vó Isolina morreu com quase 101 anos de idade como um passarinho, de velhinha….passou sua vida curtindo filhos, netos e bisnetos, sua alegria era ver a casa cheia a qualquer hora do dia.
Mana
Nós podemos dizer que tivemos uma infância muito feliz.
Tivemos a Vó Isolina, a Vó Sogra (Marieta) e dois grandes Avôs Heleodoro Ventura e José Licinio Lopes. Eu sempre passei, na hora do almoço, primeiro na casa da Vó Izolina para “filá” sempre um pré-almoço, depois ia para casa acabar de almoçar. Hahahahah. A Vó cozinhava muitoooo bemmm. Podia citar aqui pelo menos uns 20 pratos saborosissimos, mas vou citar apenas um a “COCADA”. E o terreno da casa da Vó tinha caqui, goiaba, ameixa, araçá amarelo e roxo, uva, e etc. A criação de galinha e peru e a praia de fora aos fundos do terreno. Eu mesmo, sou suspeito para falar da Vó Izolina e do Vô Lopes, sempre tive a proteção especial deles. Nunca soube se minha casa era a da nossa maravilhosa Mãe Hely ou a da Vó Isolina.
Tempo bom. Se eu fosse lembrar de todas as coisas boas, escreveria um livro.
Rita é muito bom lembrar de nossos Avós.
Parabéns.
Grande abraço
Bruno
Foi um tempo maravilhoso mesmo. Fomos muito felizes por termos eles e muitas histórias pra contar. Tens que escrever algumas…bjs
Eu fui criada ali pertinho deles e como meus avós moravam longe eu os considerava como meus avós. Eu lembro do tio Lopes enchendo a kombi com a meninada e nos levando para a lagoa. Lembro dele na varanda da casa com os netos em volta perguntando…quem quer picolé? A tia Isolina também foi muito especial, foi ela quem me ensionou a fazer crochet, comecei uma toalha vermelhe e redonda e até hoje não terminei. Lembro do quital da casa deles, tinha os passarinhos e lá embaixo depois da casa de vocês tinha o galinheiro e o pé de araça. Que tempo bom…E qaundo a gente tomava banho de mangueira…
Querida, fico muito feliz que participaste de todo este passado maravilhoso conosco. Eles eram especiais mesmo e a cada dia agora eu me emociono ao lembrar. Eu só espero poder ser também uma vó que deixará saudades e muito amor no coração dos meus netinhos.